Curso de Oratória – Fale bem em público

Olá pessoal, muito boa noite.

Eu quero agradecer a presença de todos aqui presentes.

Em especial agradeço a Sra. Maria que organizou com excelência este evento.

Meu nome é Maria Luiza e represento a  CVC , aqui em Araxá.

A CVC é hoje a maior empresa de turismo da América Latina. Trabalha com uma variedade enorme de destinos, dentro do Brasil e pelo mundo. Uma empresa que tem credibilidade no mercado e que você pode confiar.

Vivemos hoje um mundo muito dinâmico,e somos muito cobrados no nosso dia-a-dia. Por isso, estamos sempre nos sentindo cansados e sobrecarregados. Mas não podemos apenas pensar em trabalhar, precisamos também descansar.

Nós somos especialistas no seu descanso. Pensando nisso a CVC desenvolveu um produto novo,  um produto fantástico, Um  produto que já é sucesso nacional que, é o vale viagem. E o que é o vale viagem?

O vale viagem é um produto simples e pratico. Através de um cartão, você cria sua poupança de viagens. Você irá abastecer o seu vale viagem todos os meses com a quantia que desejar, e couber no seu bolso.

Eu quero compartilhar com vocês , alguns momentos especiais, que nossos clientes já vivenciaram viajando conosco. A CVC, como uma potencia de viagens que é. Criou diversas facilidades para você sair de férias com sua família. Os agentes de viagens estão preparados para recebê-los e fazer assim sua consultoria de viagens, para te ajudar a escolher aquele destino que mais combina com você.

Um atendimento de qualidade que você só encontra na CVC.

Para finalizar, invista na sua qualidade de vida.

A CVC espera por você.

Muito obrigada.

Quero agradecer a presença de todos voces

Meu nome é willian yamashita, sou pai de familia, agricultor e empresario no setor de fertilizantes.

Quero compartilhar com vcs um fato que veio a modificar a minha vida e a minha visao de negócios, porque é diferente do negocio tradicional que me dedico.

Confesso que jamais pensei em ter um negócio alternativo.

Pois bem, em dezembro de 2015 um amigo meu de grande estima me convidou para conhecer um plano de negócio, e uma das primeiras palavras que ele disse: foi market de rede.

Confesso que fiquei em dúvida, primeiro porque o meu negócio principal é um negócio rentável e segundo pela falta de tempo

Comecei a entender o plano, sua lucratividade, seus produtos e percebi que não precisaria de tanto tempo para desenvolver esse projeto e por isso aceitei o desafio.

Com pouco de tempo dedicação os resultados começaram a aparecer e com 3 meses fui qualificado diamante. Atualmente este plano de negócio esta prestes a se tornar o meu principal negocio. O negócio que eu atualmente represento é a hinode e o que é hinode?

Hinode é hoje a maior empresa do brasil de marketing de rede e através de uma proposta séria ela possibilita uma oportunidade para as pessoas mudarem de vida.

Isso é fato, tanto é verdade que as pessoas da nossa, com pouco tempo de dedicação já estão tendo retorno, digo lucratividade e melhoria na qualidade de vida. Você também pode, basta você dar o primeiro passo ou seja, aberto a conheçar novas oportunidades.

Para que a gente consiga prospserar, crescer profissionalmente a gente precisa fazer o que a maioria não faz para ter o resultado que a maioria não tem.

Para concluir: conheça a hinode ela tem um modelo de negócio pronto para você. Muito obrigado

Que agradecer a presença de todos.

Quem de nós já não parou para pensar a respeito do tempo. Afinal o que é o tempo.

O tempo á algo que não se pode armazenar, o tempo não é renovável, por isso a gente precisa valorizar e utilizar bem o nosso tempo.

Não sei se vocês já perceberam mais as mentes mais ocupadas são aquelas que acreditam que o tempo passa mais rápido.

Quanto mais a gente está engajado em outras atividades, mais não se percebe o passar do tempo.

Quantas vezes saímos de casa, realizamos nossos deveres , responsabilidade e voltamos para casa como se fosse apenas mais um dia. Na realidade é menos um dia e quando demos conta já envelhecemos.

Envelhecer...

Envelhecer não é ruim. Muitas pessoas pintam o cão mais preto do que ele é.

Eu quero compartilhar com vocês algumas dicas de como viver mais e melhor

a) A primeira é que as pessoas idosas têm muito informação, tem muita história tem muito conhecimento e se a gente para um tempo de nossa vida e escutar um idoso a gente ganha em conhecimento

b) O idoso é saudosista. Nós devemos tomar cuidado com brincadeiras

c) O idoso é carente de pessoas verdadeira e é uma amizade fiel e verdadeira

Muitas pessoas não aceitam a sua idade e tão pouco o envelhecimento.

Nós precisamos entender e aceitar que tudo tem seu tempo, que tudo vem a seu tempo.

Existe a hora de Plantar, a hora de colher e a horas de agir

Lembre-se de que coisas grandiosas geralmente necessitam de tempo e naturalmente paciência.

Para concluir:

A paciência é uma árvore de raízes amargas e de frutos doces.

Muito obrigada.

Boa noite a todos.

Quero agradecer a presença da (pessoa mais importante do local), agradeço de igual forma a presença de todas as pessoas que nos prestigia nessa noite.

Quero saudar os nossos colaboradores e convidados que aceitaram o convite .......

Temos consciência que vivemos num dos continentes mais desiguais de nosso planeta.

É triste conviver com essa marca de campeões da desigualdade no mundo.

Entre os muitos significados dessa desigualdade está a falta de credibilidade na política brasileira.

A nossa política está enferma e necessita de um tratamento de choque.

Sabemos que nada se constrói ou se modifica da noite para o dia, mas fechar os olhos para essa realidade seria o mesmo que.....

Não é uma tarefa fácil, a população cansou de promessas e cobra resultados imediatos.

Eu me sinto uma pessoa privilegiada porque aceitei o desafio e venho lutando para a melhoria da qualidade de vida da população, mas um homem só não vence uma batalha, precisamos.......

Vivemos em uma cidade boa, mas eu tenho certeza que pode ser ainda melhor......

Muito obrigado.

Olá pessoal, Boa noite.

Quero agradecer a presença de todos. ..........................................

Foi uma surpresa, MAS também uma satisfação ter sido indicado pelo partido PPL......para ser candidato....a Vice Prefeito da nossa cidade.

Sem dúvida é um novo desafio, é uma nova etapa....................

Eu aceitei essa proposta porque eu sempre acreditei na nossa cidade.

Vazante é uma cidade boa......mas pode ser AINDA melhor....

Nós vivemos mais que uma crise social,..... vivemos uma crise moral....................

Nossa proposta de governo é uma proposta séria, uma proposta honesta e transparente.

Nosso objetivo é simples: MELHOR A QUALIDADE DE VIDA DA NOSSA POPULAÇÃO.

e.....como a gente vai fazer isso.

Nós temos alguns pontos em vazante que merecem uma atenção redobrada:

NA EDUCAÇÃO
  • É necessário valorizar os profissionais, ou seja, o professor.
  • Fiscalizar os recursos e a forma como vem sendo utilizados também é fundamental
  • Precisamos melhor o transporte e a merenda escolar (citar exemplos – ou histórias da cidade)
  • E o ponto mais importante é trabalhar no sentido de trazer uma faculdade para a nossa cidade (citar os inúmeros benefícios)
NA SAÚDE
  • É indispensável que nossa cidade ofereça mão de obra qualificada (citar exemplos)
  • Investir na compra de equipamentos ( evita viagens de pessoas mais simples a outras cidades)
  • Pode ser audacioso mas precisamos trazer para a cidade um SAMU...
NA SEGURANÇA
  • Criação da guarda municipal (Trabalhar a prevenção)
  • Melhorar a iluminação nas ruas
  • Instalar câmaras nos principais pontos da cidade (benefícios – diminuir a criminalidade)
NO ESPORTE
  • É importante realizar parcerias
  • Novas oportunidades
  • Investir conscientizar a população mais jovem da importância da atividade física

CONCLUSÃO Investir na qualidade de viva da nossa população...não é luxo, não é capricho e sim......uma NECESSIDADE. Muito Obrigado a todos.

Em 1934 o Fuhrer discurso para uma plateia de 20000 jovens. "Porque vocês, são carne da nossa carne, sangue do nosso sangue!" Meus jovens alemães, após um ano tenho a oportunidade de vos dar as boas vindas. Aqueles que estão aqui no estádio são um pequeno seguimento da massa que esta lá fora por toda a Alemanha.

Desejamos que vocês rapazes alemães e garotas, absorvam tudo o que nós esperamos da Alemanha para estes novos tempos. Queremos ser uma nação unida, e vocês meus jovens, formarão esta nação. No futuro não desejamos ver classes e vocês precisam de impedir, que isso, apareça entre vocês.

É apenas o seguimento das massas e vocês precisam de ser educados para tal. Queremos que estas pessoas sejam obedientes e vocês devem praticar a obediência. Desejamos que as pessoas almejem a paz, mas também sejam corajosas. E vocês alcançarão a paz.

Vocês precisam almejar a paz e serem corajosos ao mesmo tempo. Não queremos que esta nação seja fraca, ela deve ser forte, e vocês precisam de se mentalizar enquanto são jovens. Vocês precisam de aprender a aceitar privações sem nunca esmorecerem. Não importa o que criemos e façamos, nos sobreviveremos, mas em vocês, a Alemanha viverá.

E quando nada restar de nós, vocês levantaram o país que há algum tempo nós levantamos do nada. E sabem que não pode ser de qualquer outro modo, senão o de estarmos juntos de nós próprios. Porque vocês, são carne da nossa carne, sangue do nosso sangue! E as vossas mentes jovens estão repletas do mesmo ideal que nos orienta. Vocês estão unidos a nós, e quando as grandes colunas do movimento marcharem pela Alemanha vitoriosa, sei que vocês se juntarão às colunas. E nós sabemos que a Alemanha está diante, dentro e atrás de nós. A Alemanha marcha dentro de nós, a Alemanha segue atrás de nós!

Nelson Mandela, Pretória, 10 de Maio de 1994, "Chegou o momento de construir".

Hoje, através da nossa presença aqui e das celebrações que têm lugar noutras partes do nosso país e do mundo, conferimos glória e esperança à liberdade recém-conquistada.

Da experiência de um extraordinário desastre humano que durou demais, deve nascer uma sociedade da qual toda a humanidade se orgulhará. Os nossos comportamentos diários como sul-africanos comuns devem dar azo a uma realidade sul-africana que reforce a crença da humanidade na justiça, fortaleça a sua confiança na nobreza da alma humana e alente as nossas esperanças de uma vida gloriosa para todos. Devemos tudo isto a nós próprios e aos povos do mundo, hoje aqui tão bem representados. Sem a menor hesitação, digo aos meus compatriotas que cada um de nós está tão intimamente enraizado no solo deste belo país como estão as célebres jacarandás de Pretória e as mimosas dobushveld. De cada vez que tocamos no solo desta terra, experimentamos uma sensação de renovação pessoal. O clima da nação muda com as estações. Uma sensação de alegria e euforia comove-nos quando a erva se torna verde e as flores desabrocham. Esta união espiritual e física que partilhamos com esta pátria comum explica a profunda dor que trazíamos no nosso coração quando víamos o nosso país despedaçar-se num terrível conflito, quando o víamos desprezado, proscrito e isolado pelos povos do mundo, precisamente por se ter tornado a sede universal da perniciosa ideologia e prática do racismo e da opressão racial. Nós, o povo sul-africano, sentimo-nos realizados pelo facto de a humanidade nos ter de novo acolhido no seu seio; por nós, proscritos até há pouco tempo, termos recebido hoje o privilégio de acolhermos as nações do mundo no nosso próprio território. Agradecemos a todos os nossos distintos convidados internacionais por terem vindo tomar posse, juntamente com o nosso povo, daquilo que é, afinal, uma vitória comum pela justiça, pela paz e pela dignidade humana. Acreditamos que continuarão a apoiar-nos à medida que enfrentarmos os desafios da construção da paz, da prosperidade, da democracia e da erradicação do sexismo e do racismo. Apreciamos sinceramente o papel desempenhado pelas massas do nosso povo e pelos líderes das suas organizações democráticas políticas, religiosas, femininas, de juventude, profissionais, tradicionais e outras para conseguir este desenlace. O meu segundo vice-presidente o distinto F.W. de Klerk, é um dos mais eminentes. Também gostaríamos de prestar homenagem às nossas forças de segurança, a todas as suas patentes, pelo destacado papel que desempenharam para garantir as nossas primeiras eleições democráticas e a transição para a democracia, protegendo-nos das forças sanguinárias que ainda se recusam a ver a luz. Chegou o momento de sarar as feridas. Chegou o momento de transpor os abismos que nos dividem. Chegou o momento de construir. Conseguimos finalmente a nossa emancipação política. Comprometemo-nos a libertar todo o nosso povo do continuado cativeiro da pobreza, das privações, do sofrimento, da discriminação sexual e de quaisquer outras. Conseguimos dar os últimos passos em direcção à liberdade em condições de paz relativa. Comprometemo-nos a construir uma paz completa, justa e duradoura. Triunfámos no nosso intento de implantar a esperança no coração de milhões de compatriotas. Assumimos o compromisso de construir uma sociedade na qual todos os sul-africanos, quer sejam negros ou brancos, possam caminhar de cabeça erguida, sem receios no coração, certos do seu inalienável direito a dignidade humana: uma nação arco-íris, em paz consigo própria e com o mundo. Como símbolo do seu compromisso de renovar o nosso país, o novo governo provisório de Unidade Nacional abordará, com maior urgência, a questão da amnistia para várias categorias de pessoas que se encontram actualmente a cumprir penas de prisão. Dedicamos o dia de hoje a todos os heróis e heroínas deste país e do resto do mundo que se sacrificaram de diversas formas e deram as suas vidas para que nós pudéssemos ser livres. Os seus sonhos tornaram-se realidade. A sua recompensa é a liberdade. Sinto-me simultaneamente humilde e elevado pela honra e privilégio que o povo da África do Sul me conferiu ao eleger-me primeiro Presidente de um governo unido, democrático, não racista e não sexista. Mesmo assim, temos consciência de que o caminho para a liberdade não é fácil. Sabemos muito bem que nenhum de nós pode ser bem-sucedido agindo sozinho. Por conseguinte, temos que agir em conjunto, como um povo unido, pela reconciliação nacional, pela construção da nação, pelo nascimento de um novo mundo. Que haja justiça para todos. Que haja pás para todos. Que haja trabalho, pão, água e sal para todos. Que cada um de nós saiba que o seu corpo, a sua mente e a sua alma foram libertados para se realizarem. Nunca, nunca e nunca mais voltará esta maravilhosa terra a experimentar a opressão de uns sobre os outros, nem a sofre a humilhação de ser a escória do mundo. Que reine a liberdade. O sol nunca se porá sobre um tão glorioso feito humano. Que Deus abençoe África!

Em 20 de Outubro de 1931, com 62 anos, Mahatma Gandhi decide gravar a sua voz para que desta forma este discurso ecoasse para sempre no tempo. "Há um poder misterioso indefinível que permeia tudo, sinto-o apesar de não o ver."

Há um poder misterioso indefinível que permeia tudo, sinto-o apesar de não o ver. É esse poder invisível que se faz sentir e ainda desafia toda a prova, porque é tão diferente de tudo o que vejo através dos meus sentidos. Ele transcende os sentidos.

Mas é possível questionar a existência de Deus até um certo ponto. Mesmo em assuntos comuns, sabemos que as pessoas não sabem quem as governa ou por quem e como são governadas e ainda assim sabem que há um poder que, certamente, vai regendo.

Na minha viagem do ano passado em Mysore eu conheci muitos aldeões pobres e percebi que eles não sabiam quem governava Mysore. Eles simplesmente disseram que algum Deus governava. Se o conhecimento dessas pobres pessoas era tão limitado sobre os seus governantes, eu que sou infinitamente menor em relação a Deus, não me surpreendo se não perceber a presença de Deus - o Rei dos Reis.

No entanto, eu sinto-me, como os aldeões pobres se sentiam sobre Mysore. Que não há ordem no universo, existe uma lei inalterável que rege tudo e todos os seres que existe ou vidas. Não é uma lei cega. Nenhuma lei cega pode governar a conduta do ser vivo. E graças às pesquisas maravilhosas de Sir JC Bose pode agora ser provado que até mesmo a matéria é a vida.

Essa lei, que rege toda a vida é Deus. E a lei e o legislador são um. Eu não posso negar a lei ou o legislador, porque eu sei tão pouco sobre ela ou ele. Assim como minha negação ou a ignorância da existência de um poder terrestre de nada me vai valer, tal como a minha negação de Deus e Sua lei não vai me libertar de sua operação.

Mas a sua aceitação humilde faz com que a jornada da vida seja mais fácil, tal como a aceitação da lei terrena torna a vida mais fácil.

Eu percebo vagamente, que enquanto tudo ao meu redor está sempre mudando, sempre morrendo, lá está - subjacente a toda a mudança - um poder vivo que é imutável, que mantém todos juntos, que cria, recria e se dissolve.

Esse poder que dá vida em forma de espírito é Deus, e já que nada do que eu vejo apenas através dos sentidos pode ou vai persistir, só Ele é.

E é esse poder benevolente ou malevolente? Eu vejo isso como puramente benevolente, pois posso ver que no meio da morte a vida persiste, no meio da mentira a verdade persiste, no meio das trevas a luz persiste.

Assim entendo que Deus é vida, luz, verdade. Ele é amor. Ele é o Bem supremo.

Mas Ele não é um Deus, que apenas satisfaz o intelecto, se é que ele o faz. Deus para ser Deus governa o coração e transforma-o. Ele deve expressar-se em cada pequeno acto do Seu devoto.

Isso só pode ser feito através de uma compreensão definitiva, mais real do que os cinco sentidos - que podem sempre produzir percepções. As percepções dos sentidos, podem ser - e muitas vezes são - falsas e enganosas, por mais reais que possam parecer para nós. Quando há compreensão para além dos sentidos esta é infalível.

Está provado, pela conduta e pelo carácter transformados daqueles que se sentiram a presença real de Deus dentro si. Tal testemunho encontra-se nas experiências de uma linha ininterrupta de profetas e sábios em todos os países. Rejeitar esta evidência é negar-se a si mesmo.

Esta compreensão é precedida por uma fé inamovível. Aquele que é, em sua própria pessoa a prova viva da presença de Deus pode fazê-lo por uma fé viva.

Uma vez que a própria fé não pode ser provada por indícios exteriores o caminho mais seguro é acreditar no governo moral do mundo e, portanto, na supremacia da lei moral , a lei da verdade e do amor. O exercício da fé vai ser o mais seguro, onde há uma clara determinação sumariamente a rejeitar tudo o que é contrário à verdade e amor.

Confesso que não tenho nenhum argumento para convencer através da razão. A fé transcende a razão. Tudo o que eu posso aconselhar é a não tentar o impossível.

Em Março de 1919 o locutor da III Internacional Comunista (Komintern) era Vladimir Ilitch Lenin. "Mais algum tempo, e veremos a vitória do comunismo em todo o mundo"

Em Março do corrente ano de 1919 realizou-se em Moscovo o congresso internacional dos comunistas. Esse congresso fundou a III Internacional Comunista a união dos trabalhadores de todo o mundo que aspiram ao estabelecimento do poder dos sovietes em todos os países. A I Internacional, fundada por Marx, existiu de 1864 a 1872. A derrota dos heróicos operários parisienses da célebre Comuna de Paris significou o fim dessa internacional.

Ela é inesquecível, ficará para sempre na história das lutas dos trabalhadores pela sua liberdade. Ela lançou os alicerces do edifício dessa república socialista mundial que agora temos a honra de construir. A II Internacional existiu de 1889 a 1914, até à guerra.

Esse foi o período em que o capitalismo mais tranquilamente e pacificamente se desenvolveu, um tempo sem grandes revoluções. Nesse período, o movimento operário fortaleceu-se e amadureceu numa série de países, mas os líderes operários na maioria dos partidos,tendo-se acostumado aos tempos de paz, perderam a aptidão para a luta revolucionária. Quando, em 1914, começou a guerra que cobriu a terra de sangue no decorrer de quatro anos (guerra entre capitalistas pela partilha dos lucros e pelo domínio sobre os povos pequenos e fracos), esses socialista passaram para o lado dos seus governantes.

Eles traíram os trabalhadores. Eles ajudaram a prolongar a carnificina. Eles tornaram-se inimigos do socialismo! Eles passaram para o lado dos capitalistas.As massas operárias viraram as costas a esses traidores do socialismo. Em todo o mundo iniciou-se uma virada em direcção à luta revolucionária. A guerra mostrou que o capitalismo morreu, e que para o seu lugar uma nova ordem estava a chegar e que os traidores do socialismo desonraram a velha palavra socialismo. Actualmente os trabalhadores que permaneceram fiéis à tarefa de derrubar o domínio do capital chamam-se a si mesmo de comunistas.

Numa série de países já triunfou o poder dos sovietes. Mais algum tempo, e veremos a vitória do comunismo em todo o mundo, veremos a formação de uma República Federativa Mundial dos Sovietes.

Em 27 de Abril o Dr. Salazar discursa na sala do Conselho de Estado a propósito da tomada de posse como Ministro das Finanças agradecendo o convite formulado pelo general José Vicente de Freitas, e desta vez em definitivo. "Sei bem o que quero e para onde vou."

Agradeço a V. Ex.ª o convite que me fez para sobraçar a pasta das Finanças, firmado no voto unânime do Conselho de Ministros, e as palavras amáveis que me dirigiu. Não tem que agradecer-me ter aceitado o encargo, porque representa para mim tão grande sacrifício que por favor ou amabilidade o não faria a ninguém. Faço-o ao meu país como dever de consciência, friamente, serenamente cumprido. Não tomaria, apesar de tudo, sobre mim esta pesada tarefa, se não tivesse a certeza de que ao menos poderia ser útil a minha acção, e de que estavam asseguradas as condições dum trabalho eficiente. V. Ex.ª dá aqui testemunho de que o Conselho de Ministros teve perfeita unanimidade de vistas a este respeito e assentou numa forma de íntima colaboração com o Ministério das Finanças, sacrificando mesmo nalguns casos outros problemas à resolução do problema financeiro, dominante no actual momento. Esse método de trabalho reduziu-se aos quatro pontos seguintes: a) Que cada Ministério se compromete a limitar e a organizar os seus serviços dentro da verba global que lhes seja atribuída pelo Ministério das Finanças; b) Que as medidas tomadas pelos vários Ministérios, com repercussão directa nas receitas ou despesas do Estado, serão previamente discutidas e ajustadas com o Ministério das Finanças; c) Que o Ministério das Finanças pode opor o seu veto a todos os aumentos de despesa corrente ou ordinária, e às despesas de fomento para que se não realizem as operações de crédito indispensáveis; d) Que o Ministério das Finanças se compromete a colaborar com os diferentes ministérios nas medidas relativas a reduções de despesas ou arrecadação de receitas, para que se possam organizar, tanto quanto possível, segundo critérios uniformes. Estes princípios rígidos, que vão orientar o trabalho comum, mostram a vontade decidida de regularizar por uma vez a nossa vida financeira e com ela a vida económica nacional. Debalde, porém, se esperaria que milagrosamente, por efeito de varinha mágica, mudassem as circunstâncias da vida portuguesa. Pouco mesmo se conseguiria se o País não estivesse disposto a todos os sacrifícios necessários e a acompanhar-me com confiança na minha inteligência a na minha honestidade -confiança absoluta mas serena, calma, sem entusiasmos exagerados nem desânimos depressivos. Eu o elucidarei sobre o caminho que penso trilhar, sobre os motivos e a significação de tudo que não seja claro de si próprio; ele terá sempre ao seu dispor todos os elementos necessários ao juízo da situação. Sei muito bem o que quero e para onde vou, mas não se me exija que chegue ao fim em poucos meses. No mais, que o País estude, represente, reclame, discuta, mas que obedeça quando se chegar à altura de mandar. Queria dizer a VV. Ex.ªs que me foi singularmente grata a homenagem de simpatia que quiseram tributar-me, não por aquilo que ela representa de motivo de vaidade para mim, mas pelo que traduz de apoio necessário à obra que todos desejam ver realizada.

Discurso realizado por Martin Luther King sobre as escadarias do Monumento Abraham Lincoln em Washington D.C.. "Que a liberdade ressoe!"

Há cem anos, um grande americano, sob cuja sombra simbólica nos encontramos, assinava a Proclamação da Emancipação. Esse decreto fundamental foi como um raio de luz de esperança para milhões de escravos negros que tinham sido marcados a ferro nas chamas de uma vergonhosa injustiça. Veio como uma aurora feliz para terminar a longa noite do cativeiro. Mas, cem anos mais tarde, devemos enfrentar a realidade trágica de que o Negro ainda não é livre.

Cem anos mais tarde, a vida do Negro é ainda lamentavelmente dilacerada pelas algemas da segregação e pelas correntes da discriminação. Cem anos mais tarde, o Negro continua a viver numa ilha isolada de pobreza, no meio de um vasto oceano de prosperidade material. Cem anos mais tarde, o Negro ainda definha nas margens da sociedade americana, estando exilado na sua própria terra.

Por isso, encontramo-nos aqui hoje para dramaticamente mostrarmos esta extraordinária condição. Num certo sentido, viemos à capital do nosso país para descontar um cheque. Quando os arquitectos da nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de independência, estavam a assinar uma promissória de que cada cidadão americano se tornaria herdeiro.

Este documento era uma promessa de que todos os homens veriam garantidos os direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à procura da felicidade. É óbvio que a América ainda hoje não pagou tal promissória no que concerne aos seus cidadãos de cor. Em vez de honrar este compromisso sagrado, a América deu ao Negro um cheque sem cobertura; um cheque que foi devolvido com a seguinte inscrição: "saldo insuficiente". Porém nós recusamo-nos a aceitar a ideia de que o banco da justiça esteja falido. Recusamo-nos a acreditar que não exista dinheiro suficiente nos grandes cofres de oportunidades deste país.

Por isso viemos aqui cobrar este cheque - um cheque que nos dará quando o recebermos as riquezas da liberdade e a segurança da justiça. Também viemos a este lugar sagrado para lembrar à América da clara urgência do agora. Não é o momento de se dedicar à luxuria do adiamento, nem para se tomar a pílula tranquilizante do gradualismo. Agora é tempo de tornar reais as promessas da Democracia. Agora é o tempo de sairmos do vale escuro e desolado da segregação para o iluminado caminho da justiça racial. Agora é tempo de abrir as portas da oportunidade para todos os filhos de Deus. Agora é tempo para retirar o nosso país das areias movediças da injustiça racial para a rocha sólida da fraternidade.

Seria fatal para a nação não levar a sério a urgência do momento e subestimar a determinação do Negro. Este sufocante verão do legítimo descontentamento do Negro não passará até que chegue o revigorante Outono da liberdade e igualdade. 1963 não é um fim, mas um começo. Aqueles que crêem que o Negro precisava só de desabafar, e que a partir de agora ficará sossegado, irão acordar sobressaltados se o País regressar à sua vida de sempre. Não haverá tranquilidade nem descanso na América até que o Negro tenha garantido todos os seus direitos de cidadania.

Os turbilhões da revolta continuarão a sacudir as fundações do nosso País até que desponte o luminoso dia da justiça. Existe algo, porém, que devo dizer ao meu povo que se encontra no caloroso limiar que conduz ao palácio da justiça. No percurso de ganharmos o nosso legítimo lugar não devemos ser culpados de actos errados. Não tentemos satisfazer a sede de liberdade bebendo da taça da amargura e do ódio.

Temos de conduzir a nossa luta sempre no nível elevado da dignidade e disciplina. Não devemos deixar que o nosso protesto realizado de uma forma criativa degenere na violência física. Teremos de nos erguer uma e outra vez às alturas majestosas para enfrentar a força física com a força da consciência.

Esta maravilhosa nova militancia que engolfou a comunidade negra não nos deve levar a desconfiar de todas as pessoas brancas, pois muitos dos nossos irmãos brancos, como é claro pela sua presença aqui, hoje, estão conscientes de que os seus destinos estão ligados ao nosso destino, e que sua liberdade está intrinsecamente ligada à nossa liberdade.

Não podemos caminhar sozinhos. À medida que caminhamos, devemos assumir o compromisso de marcharmos em frente. Não podemos retroceder. Há quem pergunte aos defensores dos direitos civis: "Quando é que ficarão satisfeitos?" Não estaremos satisfeitos enquanto o Negro for vítima dos incontáveis horrores da brutalidade policial. Não poderemos estar satisfeitos enquanto os nossos corpos, cansados das fadigas da viagem, não conseguirem ter acesso a um lugar de descanso nos motéis das estradas e nos hotéis das cidades. Não poderemos estar satisfeitos enquanto a mobilidade fundamental do Negro for passar de um gueto pequeno para um maior. Nunca poderemos estar satisfeitos enquanto um Negro no Mississipi não pode votar e um Negro em Nova Iorque achar que não há nada pelo qual valha a pena votar. Não, não, não estamos satisfeitos, e só ficaremos satisfeitos quando a justiça correr como a água e a rectidão como uma poderosa corrente.

Sei muito bem que alguns de vocês chegaram aqui após muitas dificuldades e tribulações. Alguns de vocês saíram recentemente de pequenas celas de prisão. Alguns de vocês vieram de áreas onde a vossa procura da liberdade vos deixou marcas provocadas pelas tempestades da perseguição e sofrimentos provocados pelos ventos da brutalidade policial. Vocês são veteranos do sofrimento criativo. Continuem a trabalhar com a fé de que um sofrimento injusto é redentor.

Voltem para o Mississipi, voltem para o Alabama, voltem para a Carolina do Sul, voltem para a Geórgia, voltem para a Luisiana, voltem para as bairros de lata e para os guetos das nossas modernas cidades, sabendo que, de alguma forma, esta situação pode e será alterada. Não nos embrenhemos no vale do desespero.

Digo-lhes, hoje, meus amigos, que apesar das dificuldades e frustrações do momento, ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Tenho um sonho que um dia esta nação levantar-se-á e viverá o verdadeiro significado da sua crença: "Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais".

Tenho um sonho que um dia nas montanhas rubras da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão sentar-se à mesa da fraternidade.

Tenho um sonho que um dia o estado do Mississipi, um estado deserto, sufocado pelo calor da injustiça e da opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Tenho um sonho que meus quatro pequenos filhos viverão um dia numa nação onde não serão julgados pela cor da sua pele, mas pela qualidade do seu caractér.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia o estado de Alabama, cujos lábios do governador actualmente pronunciam palavras de ... e recusa, seja transformado numa condição onde pequenos rapazes negros, e raparigas negras, possam dar-se as mãos com outros pequenos rapazes brancos, e raparigas brancas, caminhando juntos, lado a lado, como irmãos e irmãs.

Tenho um sonho, hoje.

Tenho um sonho que um dia todo os vales serão elevados, todas as montanhas e encostas serão niveladas, os lugares ásperos serão polidos, e os lugares tortuosos serão endireitados, e a glória do Senhor será revelada, e todos os seres a verão, conjuntamente.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com a qual regresso ao Sul. Com esta fé seremos capazes de retirar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé poderemos transformar as dissonantes discórdias de nossa nação numa bonita e harmoniosa sinfonia de fraternidade. Com esta fé poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, ir para a prisão juntos, ficarmos juntos em posição de sentido pela liberdade, sabendo que um dia seremos livres.

Esse será o dia quando todos os filhos de Deus poderão cantar com um novo significado: "O meu país é teu, doce terra de liberdade, de ti eu canto. Terra onde morreram os meus pais, terra do orgulho dos peregrinos, que de cada localidade ressoe a liberdade".

E se a América quiser ser uma grande nação isto tem que se tornar realidade. Que a liberdade ressoe então dos prodigiosos cabeços do Novo Hampshire. Que a liberdade ressoe das poderosas montanhas de Nova Iorque. Que a liberdade ressoe dos elevados Alleghenies da Pensilvania!

Que a liberdade ressoe dos cumes cobertos de neve das montanhas Rochosas do Colorado!

Que a liberdade ressoe dos picos curvos da Califórnia!

Mas não só isso; que a liberdade ressoe da Montanha de Pedra da Geórgia!

Que a liberdade ressoe da Montanha Lookout do Tennessee!

Que a liberdade ressoe de cada Montanha e de cada pequena elevação do Mississipi.

Que de cada localidade, a liberdade ressoe.

Quando permitirmos que a liberdade ressoe, quando a deixarmos ressoar de cada vila e cada aldeia, de cada estado e de cada cidade, seremos capazes de apressar o dia em que todos os filhos de Deus, negros e brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar as palavras da antiga canção negra: "Liberdade finalmente! Liberdade finalmente! Louvado seja Deus, Todo Poderoso, estamos livres, finalmente!"

Discurso de vitória de Barack Obama no dia 4 de novembro de 2008 no Parque Grande de Chicago, após ter vencido as eleições ao seu concorrente John McCain. "E aqui estamos nós, frente a frente com o cinismo e as dúvidas daqueles que nos dizem que não somos capazes, e a quem respondemos com o credo intemporal que representa o espírito de um povo: Sim, somos capazes."

Se alguém ainda duvida que a América é o lugar onde todos os sonhos são possíveis, se ainda questiona se os sonhos dos nossos fundadores ainda estão vivos, se ainda questiona o poder da nossa democracia, teve esta noite a resposta. Foi a resposta dada pelas filas que se estendiam à volta das escolas, das igrejas em números que a nossa nação nunca viu antes, feitas de pessoas que esperaram três a quatro horas, muitas pela primeira vez nas suas vidas, porque acreditavam que desta vez tinha de ser diferente, que as suas vozes podiam fazer a diferença. Foi a resposta dada por jovens e velhos, ricos e pobres, Democratas e Republicanos, negros, brancos, latinos, asiáticos, homossexuais, heterossexuais, deficientes, americanos que enviaram a mensagem ao mundo de que não somos somente um conjunto de indivíduos ou um conjunto de estados vermelhos ou azuis. Nós somos, e sempre seremos, os Estados Unidos da América. Foi a resposta que levou aqueles a quem foi dito durante tanto tempo para serem cínicos e receosos e duvidarem do que somos capazes de fazer e para colocar as mãos na arca da história e vergá-la mais uma vez em direcção à esperança num dia melhor. Levou muto tempo, mas esta noite, por causa do que fizemos hoje nesta eleição e neste momento decisivo, a mudança chegou à América. Há pouco tempo antes, no início da noite, recebi uma simpática chamada do senador McCain. O senador McCain lutou muito durante esta campanha. E lutou ainda mais e durante mais tempo pelo país que ama. Ele fez sacrifícios pela América que a maior parte de nós não consegue sequer imaginar. Estamos bem pelo serviço que ele prestou, pela sua bravura e abnegação. Dou-lhe os parabéns. Também dou os parabéns à Governadora Palin por tudo o que conquistou. E fico na expectativa de trabalhar com eles para renovar as promessas feitas a esta nação nos meses que se aproximam. Quero agradecer ao meu companheiro nesta jornada, um homem que fez a campanha com todo o seu coração, e falou por homens e mulheres com quem cresceu nas ruas de Scranton e com quem partilhou o comboio de volta a casa no Delaware, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. E não estaria aqui esta noite sem o apoio incondicional da minha melhor amiga nos últimos 16 anos, o pilar da nossa família, o amor da minha vida, a próxima primeira dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. Sasha e Malia amo-vos mais do que podem imaginar. E conquistaram o cãozinho que vem connosco para a nova Casa Branca. E, apesar de já não estar entre nós, sei que a minha avó nos está a ver, com o resto da família que fez de mim quem sou. Sinto a vossa falta. Sei que a minha dívida para com eles não é mensurável. À minha irmã, Maya, à minha irmã Alma, a todos os meus irmãos e irmãs, obrigado por todo o apoio que me deram. Estou-vos muito grato. E ao director da minha campanha, David Plouffe, o herói não celebrado desta campanha, que construiu, acho eu, a melhor campanha política na história dos Estados Unidos da América. Ao meu responsável pela estratégia, David Axelrod, que tem sido meu companheiro ao longo de todo o caminho. À melhor equipa de campanha alguma vez reunida na história política e que tornou tudo isto possível, estou eternamente grato pelo que sacrificaram para conseguir tudo isto. Mas, acima de tudo, nunca esquecerei que esta vitória vos pertence, na verdade, a todos vós. É vossa. Não era o candidato mais provável para este cargo. Não começamos com muito dinheiro ou patrocínios. A nossa campanha não foi planeada nos corredores de Washington. Começou em Des Moines, nas salas de Concord, nas varandas de Charleston. Foi crescendo com o trabalho de homens e mulheres que contribuíram com o que tinham e que recorreram ás suas poupanças para dar 5, 10 ou 20 dólares. Ganhou força com os mais novos que rejeitaram o mito de geração apática, que deixaram as suas casa, famílias por empregos mal pagos e noites mal dormidas. Ganhou força com a geração já não tão jovem que se aventurou no frio e no calor para bater a portas de estranhos e dos milhões de americanos que se voluntariaram e organizaram e provaram que passados mais de dois séculos um governo de pessoas, pelas pessoas e para as pessoas continua a existir na Terra. Isto é vitória. E sei que não fizeram isto somente para ganhar a eleição. E sei que não o fizeram por mim. Fizeram-nos porque perceberam a enorme tarefa que nos espera. Porque apesar de celebrarmos esta noite, sabemos que os desafios que o dia de amanhã nos trás são os maiores da nossa vida ? duas guerras, um planeta em perigo, a pior crise financeira num século. Apesar de estarmos aqui esta noite, sabemos que existem americanos no deserto do Iraque, nas montanhas do Afeganistão que arriscam as suas vidas por nós. Há mães e pais que não conseguem adormecer e que ficam a pensar como pagar as hipotecas ou as contas do médico ou se conseguem poupar o suficiente para a educação dos filhos. Temos de rentabilizar a nossa energia, criar novos postos de trabalho, construir novas escolas e lidar com ameaças e reparar alianças. O caminho que nos espera é longo. A nossa subida difícil. Podemos não chegar lá num ano, ou mesmo num mandato. Mas, América, nunca tive tanta esperança como a que tenho hoje de que chegaremos lá. Prometo-vos, que como pessoas chegaremos lá. Teremos contrariedades e falsas partidas. Haverá muitos que não irão concordar com cada decisão que tome como presidente. E sabemos que o governo não é capaz de resolver todos os problemas. Mas serei sempre honesto convosco em relação aos desafios que enfrentamos. Vou ouvir-vos, em especial quando discordarmos. E, acima de tudo, vou pedir-vos para que se juntem a mim no trabalho de reconstrução desta nação, da única forma que sempre foi feito na América nos últimos 221 anos – bloco a bloco, mão calosa em mão calosa. O que começou há 21 meses no inverno não pode terminar nesta noite de Outono. Não é esta vitória a mudança que pretendemos. É a única forma de começarmos a mudança. E isso não pode acontecer se voltarmos a ser como éramos. Não acontece sem vós, sem o novo espírito de serviço, o novo espírito de sacrifício. Vamos unir-nos num novo espírito de patriotismo, de responsabilidade, em que cada um de nós resolve participar e trabalhar mas e olhar não só por nós mesmo mas também pelos outros. Não nos esqueçamos que se a crise financeira nos ensinou alguma coisa foi de que não podemos ter uma Wall Street florescente enquanto que os outros sofrem. Neste país, levantamo-nos e caímos como uma nação só, como um povo. Resistamos á tentação de voltar a cair no mesmo sectarismo, mesquinhez e imaturidade que envenenou a nossa política durante tanto tempo. Relembremos que foi um homem deste Estado que pela primeira vez carregou a bandeira do Partido Republicanos até à Casa Branca, um partido que teve por base a autoconfiança, a liberdade individual e a unidade nacional. Esses são os valores que todos partilhamos. E apesar do Partido Democrata ter conquistado uma grande vitória esta noite, fazemo-lo com a humildade e a determinação de sarar o que nos divide e que impediu o nosso progresso. Como Lincoln disse a uma nação muito mais dividida do que a nossa, não somos inimigos, mas sim amigos. Apesar da paixão nos levar a exageros, não deve quebrar os nossos laços afectuosos. E aqueles americanos cujo apoio ainda tenho de conquistar, posso não ter ganho o vosso voto esta noite, mas ouço a vossa voz. Preciso da vossa ajuda. E serei, também, o vosso presidente. E para todos os que têm os olhos postos em nós esta noite, para além das nossas costas, dos parlamentos aos palácios, para aqueles que se juntaram à volta de rádios nos cantos mais esquecidos do mundo, as nossas histórias são diferentes mas o nosso destino é partilhado, e uma nova aurora se levanta na liderança americana. Para aqueles que querem destruir o mundo: nós vamos destruir-vos. Para os que querem paz e segurança: nós apoiamos-vos. E para aqueles que se interrogam sobre se a luz de liderança da América continua viva: esta noite provamos, mais uma vez, que a força da nossa nação não vem do nosso poder militar ou da escala da nossa riqueza, mas do enorme poder dos nossos ideais: democracia, liberdade, oportunidade e esperança. Essa é a verdadeira genialidade da América: a sua capacidade de mudança. A nossa união pode ser perfeita. O que conseguimos dá-nos ainda mais esperança em relação ao que podemos conseguir amanhã. Esta eleição tinha muitas estreias e muitas histórias que serão contadas ao longo de gerações. Mas uma que está na nossa mente hoje é sobre uma mulher que votou em Atlanta. Ele assemelha-se a muitos milhões que estiveram na fila para fazer ouvir a sua voz nesta eleição por uma razão: Ann Nixon Cooper tem 106 anos. Ela nasceu na geração da escravatura; num tempo em que não havia carros na estrada, aviões no céu; quando alguém como ela não podia votar por duas razões: porque era mulher e por causa da cor da sua ele. E, esta noite, penso em tudo o que viu no centenário de vida na América – o desespero e a esperança; a luta e progresso; as vezes que nos disseram que não eram capazes e aqueles que mantiveram a sua capacidade de dizer: Sim, somos capazes. E este ano, nesta eleição, ele tocou com o dedo no ecrã e fez o seu voto, porque depois de 106 anos na América, depois dos melhores tempos e dos mais obscuros, ela sabe que a América pode mudar. Sim, somos capazes. América, chegamos até aqui. Já vimos muito. Mas ainda há muito para fazer. Por isso, esta noite, perguntemos a nós mesmos: se as nossas crianças viverem para chegar ao próximo século; se as nossas filhas tiverem a sorte de viver tanto como Ann Nixon Cooper, que mudanças vão poder ver? Quer progressos teremos feito? Esta é a nossa oportunidade de responder a essa questão. Este é o nosso momento. Este é o nosso tempo, de voltar a dar trabalho à nossa gente, de abrir as portas da oportunidade aos nossos filhos; de restaurar a prosperidade e promover a paz; de reclamar o sonho americano e de reafirmas a verdade fundamental de que, no meio de muitos, somos um; que enquanto respiramos, mantemos a esperança. E aqui estamos nós, frente a frente com o cinismo e as dúvidas daqueles que nos dizem que não somos capazes, e a quem respondemos com o credo intemporal que representa o espírito de um povo: Sim, somos capazes. Obrigado. Deus vos abençoe. E que Deus abençoe os Estados Unidos da América.

Em Junho 18, 1940, em 19:00, a voz de de Gaulle era transmissão por todo o país. "Aconteça o que acontecer, a chama da resistência francesa não deve extinguir-se..."

Os chefes que há muitos anos se encontram à frente dos exércitos franceses formaram um governo. Este governo, alegando a derrota dos nossos exércitos, entrou em contacto com o inimigo para cessar o combate. É certo que fomos e estamos a ser esmagados ela força mecânica, terrestre e aérea do inimigo. Muito mais que o seu número, são os tanques, os aviões e a táctica dos Alemães que nos fazem recuar. Foram os tanques, os aviões e a táctica dos Alemães que surpreenderam os nossos chefes ao ponto de os levarem onde estão hoje. Mas estará dita a última palavra? Deverá a esperança desaparecer? Será a derrota definitiva? Não! Acreditem em mim, que vos falo com conhecimento de causa e vos digo que nada está perdido para a França. Os mesmos meios que nos venceram podem um dia dar-nos a vitória. Porque a França não está sozinha! Não está sozinha! Não está sozinha! Tem um vasto Império atrás de si. Pode formar um bloco com o Império Britânico, que domina o mar e continua a luta. Pode, tal como a Inglaterra, utilizar sem limites e imensa indústria dos Estados Unidos. Esta guerra não se limita ao território infeliz do nosso país. Esta guerra não é definida pela batalha de França. Esta guerra é uma guerra mundial. Todas as falhas, todos os atrasos e todos os sofrimentos não impedem que existam, no universo, todos os meios necessários para um dia esmagar os nossos inimigos. Esmagados hoje pela força mecânica, poderemos vencer no futuro com uma força mecânica superior. É aí que reside o destino do mundo. Eu, General de Gaulle, actualmente em Londres, convido os oficiais e soldados franceses que se encontram ou se venham a encontrar em território britânico, com ou sem as suas armas, convido os engenheiros e os operários especializados das industrias de armamento que se encontram ou venham a encontrar em território britânico, a entrarem em contacto comigo. Aconteça o que acontecer, a chama da resistência francesa não deve extinguir-se e não se extinguirá. Amanhã, tal como hoje, falarei na Rádio de Londres.

Primeiro discurso de Winston Churchill na Câmara dos Comuns enquanto primeiro-ministro britânico, em que apresentou uma Moção de Confiança ao Governo que ia dirigir. "Sangue, sofrimento lágrimas e suor"

Na última sexta-feira à noite recebi de Sua Majestade o encargo de constituir novo Governo. Era evidente desejo do Parlamento e da Nação que este Governo tivesse a mais ampla base possível e que incluísse todos os Partidos. Fiz já a parte mais importante desse trabalho. Formei um gabinete de guerra com cinco membros, que representam, com a Oposição Trabalhista, e os Liberais, a unidade nacional. Era necessário que tudo isto se fizesse num só dia, dada a extrema urgência e gravidade dos acontecimentos. Outros cargos importantes foram providos ontem e apresentarei esta noite ao Rei uma nova lista. Conto concluir amanhã a nomeação dos principais ministros. A escolha dos restantes ministros normalmente leva um pouco mais de tempo, mas espero que, quando o Parlamento voltar a reunir-se, essa parte da minha tarefa esteja terminada e a constituição do Governo se encontre completa sob todos os pontos de vista. Entendi ser de interesse público propor que a Câmara fosse convocada para hoje. No final da sessão de hoje, propor-se-á o adiamento dos trabalhos até terça-feira, 21 do corrente, tomando-se as disposições adequadas para que a convocação se faça antes disso, se necessário for. As questões a discutir serão notificadas aos Srs. deputados o mais cedo possível. Convido agora a Câmara, pela moção apresentada em meu nome, a registar a sua aprovação das medidas tomadas e a afirmar a sua confiança no novo Governo. A resolução: Esta Câmara saúda a formação de um governo que representa a vontade única e inflexível da Nação de prosseguir a Guerra com a Alemanha até uma conclusão vitoriosa. Formar um Governo de tão vastas e complexas proporções é, já por si, um sério empreendimento, mas devo recordar ainda que estamos na fase preliminar duma das maiores batalhas da história, que fazemos frente ao inimigo em muitos pontos - na Noruega e na Holanda -, e que temos de estar preparados no Mediterrâneo, que a batalha aérea contínua e que temos de proceder nesta ilha a grande número de preparativos. Neste momento de crise, espero que me seja perdoado não falar hoje mais extensamente à Câmara. Confio em que os meus amigos, colegas e antigos colegas que são afectados pela reconstrução política se mostrem indulgentes para com a falta de cerimonial com que foi necessário actuar. Direi à Câmara o mesmo, que disse aos que entraram para este Governo: Só tenho para oferecer sangue, sofrimento, lágrimas e suor. Temos perante nós uma dura provação. Temos perante nós muitos e longos meses de luta e sofrimento. Perguntam-me qual é a nossa política? Dir-lhes-ei; fazer a guerra no mar, na terra e no ar, com todo o nosso poder e com todas as forças que Deus possa dar-nos; fazer guerra a uma monstruosa tirania, que não tem precedente no sombrio e lamentável catálogo dos crimes humanos. -; essa a nossa política. Perguntam-me qual é o nosso objectivo? Posso responder com uma só palavra: Vitória – vitória a todo o custo, vitória a despeito de todo o terror, vitória por mais longo e difícil que possa ser o caminho que a ela nos conduz; porque sem a vitória não sobreviveremos. Compreendam bem: não sobreviverá o Império Britânico, não sobreviverá tudo o que o Império Britânico representa, não sobreviverá esse impulso que através dos tempos tem conduzido o homem para mais altos destinos. Mas assumo a minha tarefa com entusiasmo e fé. Tenho a certeza de que a nossa causa não pode perecer entre os homens. Neste momento, sinto-me com direito a reclamar o auxílio de todos, e digo Unamos as nossas forças e caminhemos juntos.

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